Semente cultivada,
Em terra adoentada,
Longe de água,
Seio longínquo;
Crente na vida,
Semente geminaste,
Tornas-te pinheiro,
Nunca antes sonhado,
Tamanha dimensão,
A luz cativou,
Era ela a estrela
Do nosso senhor;
Pinheiro manso,
Que tornas-te bravo,
Foste a via infante,
Dos três reis magos;
Mapa do menino,
Caminho do senhor,
Mapa ancestral,
Do filho do criador;
Entre ramos,
E o teu tronco,
A luz da lua, encaminhava,
Os incansáveis perseguidores;
Demandas tradições ancestrais,
Sempre conhecidas,
Comungas a fé,
Em nós…
[Enviado por Luís Martins]